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FMI prevê crescimento em todos os PALOP menos na Guiné Equatorial em 2020

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê para 2020 um crescimento económico para todos os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), com exceção da Guiné Equatorial, em recessão desde 2015 e, pelo menos, até 2024.

De acordo com o relatório sobre as Perspetivas Económicas Mundiais, divulgado hoje em Washington, os peritos do FMI antecipam que os países lusófonos em África consigam expandir as suas economias em 2020, com exceção da Guiné Equatorial, que registará uma recessão de 5 por cento nesse ano.

Para além de Angola, que deverá crescer 1,2 por cento em 2020, Cabo Verde deverá registar uma expansão de 5 por cento neste e no próximo ano, a Guiné-Bissau terá um crescimento de 4,6 por cento e 4,9 por cento em 2019 e 2020, Moçambique acelera de 1,8 por cento este ano para 6 por cento em 2020 e São Tomé e Príncipe regista uma aceleração de 2,7 por cento em 2019 para 3,5 por cento no próximo ano.

A Guiné Equatorial, por seu turno, deverá manter-se com um crescimento negativo até pelo menos 2024, mantendo a série de taxas negativas de expansão do PIB que começou em 2013, com uma interrupção em 2014.

Assim, o terceiro maior produtor de petróleo na África subsaariana e o mais recente país a aderir à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) deverá registar crescimentos negativos de 4,6 por cento este ano, 5 por cento em 2020 e 2,8 por cento em 2024.

Para o conjunto da região da África subsaariana, o Fundo prevê um crescimento de 3,2 por cento neste ano e de 3,6 por cento em 2020, “o que é ligeiramente mais baixo, em ambos os anos, do que o previsto no relatório de abril”.

O relatório ‘World Economic Outlook’, no original em inglês, não se debruça em pormenor sobre as economias africanas, oferecendo antes uma visão mais global da economia mundial.

A análise detalhada à África subsaariana será lançada ainda esta semana, no âmbito dos Encontros Anuais do FMI e do Banco Mundial, que decorrem em Washington.

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