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FMI prevê crescimento de 5% da economia de Guiné-Bissau em 2019

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê uma subida de 5 por cento no Produto Interno Bruto (PIB) de Guiné-Bissau em 2019 e 2020, um crescimento mais acelerado depois dos 3,8 por cento registados em 2018.

Os números fazem parte de um relatório sobre a África subsariana apresentado na sexta-feira em Washington, na sede do FMI.

Há um ano, o FMI previa que o crescimento da Guiné-Bissau em 2018 fosse de 5,5 por cento , o que não se verificou.

O FMI ainda não fez comentários quanto à conclusão da sexta avaliação do Programa Alargado de Crédito no país, que em janeiro foi adiada para depois das eleições legislativas de 10 de março.

No relatório das previsões económicas para a África subsariana para 2019, Guiné-Bissau foi daddo como um exemplo de melhoria de eficiência económica relacionada com empresas estatais, tendo promovido uma maior transparência das contas com a atribuição da gestão das empresas públicas a entidades privadas.

O FMI prevê um desempenho progressivo na diminuição da dívida pública até 2020: os 56,1 por cento de dívida em 2018 vão, segundo as previsões, transformar-se em 54,9 por cento em 2019 e em 51,8 por cento no ano de 2020.

O FMI aprovou um Programa Alargado de Crédito, num montante de cerca de 21 milhões de euros, em julho de 2015, que foi posteriormente prolongado até julho de 2019.

Com a extensão da intervenção no país, o valor do programa aumentou para o montante de 27,6 milhões de euros.

Guiné-Bissau está classificado pelo FMI como país “em situação frágil”, pobre em recursos naturais e de rendimento baixo.

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