O Fundo Monetário Internacional agravou a estimativa do défice português para 0,6 por cento do PIB este ano, pior que os 0,2 por cento previstos pelo Governo, mas antecipa agora que o primeiro excedente se registe um ano mais cedo, em 2021.
De acordo com o ‘Fiscal Monitor’, relatório com as previsões orçamentais mundiais, hoje divulgado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) piorou a previsão para o défice português este ano para 0,6 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), uma deterioração de 0,2 pontos percentuais (p.p.) face à estimativa de novembro, de 0,4 por cento do PIB, no âmbito da sétima avaliação pós-programa, e também acima da estimativa de 0,2 por cento do Governo para o défice este ano.
No ‘Fiscal Monitor’ de outubro, o FMI previa um défice de 0,3 por cento do PIB em 2019, estimativa que depois piorou em novembro, para 0,4 por cento.
Para 2020, o Fundo antecipa agora um défice orçamental de 0,1 por cento do PIB (contra 0,2 por cento em outubro).
O FMI, que tem como base um cenário de políticas invariantes para os próximos anos, acredita que o primeiro excedente, de 0,4 por cento do PIB, aconteça em 2021, um ano mais cedo face às previsões de outubro, quando antevia que o primeiro excedente, de 0,2 por cento do PIB, se registasse apenas em 2022.
Para 2022, o FMI antecipou hoje que o excedente desça 0,1 p.p. para 0,3 por cento, mantendo-se nesse valor em 2023 e recuperando depois para 0,5 por cento do PIB em 2024.
De acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o défice ficou em 0,5 por cento do PIB em 2018, o melhor resultado em democracia e abaixo da previsão de 0,6 por cento indicada em fevereiro pelo ministro das Finanças, Mário Centeno.
Em 2017, Portugal registou um défice de 3 por cento.
Segundo as previsões do FMI hoje divulgadas, o saldo primário, que exclui os encargos com a dívida pública, vai fixar-se em 2,5 por cento em 2019, abaixo dos 2,9 por cento estimados em outubro, subindo para valores acima dos 3 por cento a partir de 2020 (3,1 por cento) e até 2024.
As projeções referentes a Portugal, que são coordenadas pelo ex-ministro das Finanças Vítor Gaspar, agora diretor do FMI, baseiam-se no Orçamento do Estado para 2018 e foram “ajustadas para refletir as previsões macroeconómicas” do Fundo.
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