Cultura

FITCM: A Maia é um cabaret onde se aborda o suicídio

Ao segundo dia, o Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia (FITCM) saiu da Península Ibérica, mas o salto até ao Canadá foi curto. Logo há cabaret numa noite que vai terminar com a crónica de um suicídio anunciado.

As traseiras do Fórum da Maia, onde crianças e jovens costumam se divertir com skates e bicicletas, foram hoje um oceano Atlântico, cruzado por Pierrick St-Pierre.

O artista do Quebec, no Canadá, trouxe às terras do Lidador o ‘Mr Banana Show’, um clown que obrigou o pequeno Diogo a muito trabalho.

Depois desta animação da tarde, o FITCM continua às 21h00 com o ‘aquecimento’ para o espetáculo principal, a cargo da companhia Maribondo, de Alemanha e Portugal, que apresenta ‘Pumpernickel & Co.’.

Às 21h30, o grande auditório do Fórum da Maia transforma-se num cabaret para acolher os espanhóis do El Espejo Negro.

Em estreia nacional, ‘Es-Puto Cabaret’ apresenta “a exuberante estrela subversiva do transformismo, Mariana Travelo”, que vai levar o público por uma viagem pelo “cabaret mais corrosivo do mundo”.

“Feita de borracha, espuma e cola, nunca nega a sua natureza fantoche, envolvendo-se num diálogo com a noite e com pessoas graciosamente alegres”, num “convite desonesto ao riso, à arte, à provocação e aos sentidos do corpo e mente humana”.

A noite termina com a portuguesa Eva Ribeiro e a sua ‘Madame Kill’, “uma sátira tragicómica sobre o suicídio, na perspetiva inocente, inquieta e muitas vezes provocadora de uma palhaça”.

No final do ano passado e no início deste ano, a peça esteve em circuito no Brasil, onde recebeu críticas muito positivas.

Em destaque

Subir