Empresa de notação financeira Fitch revela confiança em Portugal, que não deverá entrar em incumprimento. Em vésperas de reavaliar o rating luso, surgem sinais ecos de alguma confiança na economia nacional, mas subsistem incertezas. Não há garantias de que o país escapa a um ‘murro no estômago’.

A análise aos dados que ressaltam da economia portuguesa permitem à agência acreditar no cumprimento das ‘regras do jogo’, evitando qualquer reestruturação da dívida pública.

São boas notícias, que surgem boletim da Fitch (citado pela agência Lusa) ainda que existam algumas nuvens cinzentas num cenário onde as previsões têm relevância ponderada.

Apesar de manter a confiança no trilho definido por Portugal, certo é que não há garantias de que a Fitch não corte no rating, na próxima reavaliação que será feita, durante o quarto trimestre do ano.

Na prática, a empresa de notação acredita no cumprimento sem reestruturação de dívida, mas não põe as mãos no fogo, por fatores exógenos a Portugal, que afetam a economia, mas também pelo quadro internacional que coloca o país vulnerável.

Até ao final do ano, o rating da República Portuguesa vai ser reavaliado. Então se saberá, através dessa medida, o que pensam os mercados sobre a economia lusa e a sua capacidade de responder à divida.