O cerco aos grandes contribuintes vai ser apertado, com o reforço das equipas que acompanham as empresas que geram mais receitas.
A revelação é feita pelo Dinheiro Vivo, que adianta que o secretário de Estado da tutela, Paulo Núncio, pretende ter 150 gestores na Unidade de Grandes Contribuintes, em vez dos 100 atuais.
O objetivo do Governo é ter esses megacontribuintes sob vigilância atenta de modo permanente, sendo que a capacidade daquela unidade deverá aumentar de 860 (os que foram fiscalizados em 2013) para 1000 grandes contribuintes.
A Unidade de Grandes Contribuintes foi criada em 2012. No ano passado, conseguiu aumentar a autoliquidação de IRC de maio em cerca de 300 milhões de euros, comparativamente com o ano anterior. Paulo Núncio destaca que este foi “o segundo melhor desempenho” em termos de cobrança de IRC desde 2007.
No ‘clube’ dos grandes contribuintes estão empresas que apresentam uma faturação anual igual ou superior a 200 milhões de euros, ou que tenham encargos fiscais num mínimo de 20 milhões.
Esta medida anunciada pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais insere-se na política de combate à evasão fiscal.
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