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Fiscalização “será reforçada” nos 20 concelhos mais afetados pela covid-19

O primeiro-ministro, António Costa, prometeu um reforço da fiscalização do cumprimento das regras sanitárias nos 20 concelhos com maior incidência de casos de covid-19.

Nos sete municípios (Alandroal, Carregal do Sal, Moura, Odemira, Portimão, Ribeira de Pena e Rio Maior) que registam mais de 240 casos de covid-19 por cem mil habitantes nos últimos 15 dias, serão também intensificadas as inspeções às condições sanitárias de habitações temporárias de obras ou colheitas.

Isto porque detetou-se “um padrão comum” na transmissão do coronavírus nestes concelhos, com a origem dos surtos a ser relacionada com “a concentração de pessoas, na habitação precária e temporária associada ou nas grandes obras públicas ou a colheitas, ou, ainda, em trabalhos em unidades industriais que recorrem a habitação local”, como explicou o governante, após reunir-se com os presidentes dessas sete câmaras municipais.

“Vamos articular ações específicas da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), em conjunto com as autoridades de saúde pública, tendo em vista criar melhores condições sanitárias nesses locais de residência e, também, para que se desenvolvam ações de testagem massiva nos casos em que não se encontrem em curso. É preciso detetar pessoas infetadas e quebrar as cadeias de transmissão”, declarou.

De acordo com António Costa, “serão reforçadas as ações de fiscalização”, estando previsto que, “nos próximos 15 dias, haverá um reforço dos efetivos da GNR ou da PSP nos 20 concelhos com mais de 120 casos de covid-19 por cem mil habitantes nos últimos 15 dias”.

Em conferência de imprensa, após essa reunião, o primeiro-ministro apelou às entidades patronais, para que organizem “da melhor forma possível” a monitorização da situação de saúde dos funcionários, e aos trabalhadores, “para terem o máximo de cuidado na utilização dos equipamentos de proteção individual”.

“É fundamental que nos momentos de paragem, designadamente de refeição, sejam respeitadas as normas de segurança de distância para evitar riscos de contaminação acrescidos”, concluiu António Costa.

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