Finanças dão mulher como morta há 12 anos e obrigam marido a levar esposa para provar que está viva
Um caso caricato aconteceu em Felgueiras onde um homem se deslocou a uma repartição de Finanças para obter um documento relativo à esposa que estava em casa. Para seu espanto, o homem foi informado de que era viúvo há 12 anos.
Inconformado, com a revelação, Manuel Barbosa voltou a casa e levou a mulher à repartição de Finanças para que fosse feita prova de que estava viva.
Quando Fernanda Freitas, de 62 anos, entrou pelo espaço público foi então confirmado que, naturalmente, estava viva e passadas culpas à Conservatória do Registo Civil pelo lapso com mais de uma década.
“Fui ao Registo e deram-me um documento em que atestavam que ela estava viva”, conta Manuel Barbosa, em declarações ao Correio da Manhã, dizendo que nem com esse papel acreditavam na sua tese de que a mulher estava viva.
“Voltaram a dizer que não podia fazer nada”, lamentou Manuel Barbosa, esclarecendo que tem os impostos em dia e nunca foi informado sobre esta situação.
“Para receber não há problema”
“Para receber não há problema, mas agora dizem-me que está morta”, comenta o marido de Fernanda Freitas, dada como morta em abril de 2011 mas com o cartão de cidadão renovado em 2019.
Por seu lado, as Finanças, contactadas pelo referido diário, não respondeu às dúvidas levantadas por este caricato caso ocorrido no norte do país.