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É o fim das máquinas de venda no SNS. São “prejudiciais à saúde”, diz o ministro

maquinas vendingOs alimentos que constam nas máquinas de dispensa automática (‘vending’) instaladas nas unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) são “prejudiciais à saúde”, de acordo com o ministro. Adalberto Campos Fernandes propôs ainda uma reavaliação do modelo de vagas para internatos médicos.

Por abuso do sal, por excesso de açúcar ou por outros motivos, a quase totalidade dos produtos disponíveis nas máquinas de venda automática colocadas em centros de saúde e hospitais são “prejudiciais à saúde”.

A constatação foi do ministro da Saúde, que revelou estar prestes a avançar com uma iniciativa legislativa para impedir a venda destes “elementos prejudiciais” em unidades de… saúde.

“Ao menos dentro do SNS”, é preciso “dar um exemplo e sinalizar aquilo que são boas práticas em termos de saúde alimentar”, argumentou Adalberto Campos Fernandes, na audição de quarta-feira na Comissão Parlamentar de Saúde.

“Critérios” para os internatos

Aos deputados, o ministro revelou ainda ter proposto, ao bastonário da Ordem dos Médicos (OM), uma avaliação externa da matriz utilizada no modelo que define as vagas para internatos de especialidade para os jovens médicos nas unidades do SNS.

Para que “não haja sombra de dúvidas sobre os critérios” que sustentam a atribuição de idoneidades formativas, uma competência da OM, Adalberto Campos Fernandes prefere que as vagas a abrir sejam “efetivamente as mais adequadas” às necessidades do setor, casos da medicina geral, da medicina e familiar e da “anestesia”.

Estima-se que, só este ano, cerca de 400 jovens médicos não possam especializar-se por falta de vagas.

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