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Para Filipe Albuquerque fez-se finalmente justiça

Depois da forma pouco ortodoxa como foi afastado da vitória em 2017, Filipe Albuquerque considera que desta vez se fez justiça nas 24 Horas de Daytona e impôs-se com mérito na prova ‘rainha’ das corridas de resistência norte-americanas.

Aos comandos do Cadillac DPi # 5 da Action Express Racing, que mais uma vez dividiu com João Barbosa e Christian Fittipaldi, o piloto de Coimbra fez uma prova irrepreensível, e se no começo da corrida teve de ceder perante o ímpeto de alguns adversários, a consistência e a estratégia da equipa acabariam por dar os seus frutos. Ainda que um problema de sobreaquecimento tenha dificultado um pouco as coisas nas últimas horas de prova.

Albuquerque conquistaria a sua primeira vitória absoluta na corrida que marca o arranque do Campeonato IMSA Sportscar, mas ganharia o seu segundo relógio Rolex na prova, já que em 2013 tinha vencido a categoria GT. Pelo que no final pôde festejar com exuberância um triunfo que já devia ter acontecido em 2017.

“Estou tão contente. Depois do que aconteceu no ano passado conseguir finalmente esta vitória é sinal para dizer: o Mundo é justo. Foi uma corrida espetacular. Fizemos o nosso trabalho de forma única, mas as últimas seis horas de prova foram muito duras. Para além de termos gerido o andamento para pouparmos o carro, chegou a uma altura em que me passava tudo pela cabeça”, começa por dizer o piloto de Coimbra.

“O motor estava a aquecer bastante e o mínimo barulho no carro deixava-me apreensivo. Procurei manter a concentração mas estava a ser muito complicado. Quando finalmente vi a bandeira de xadrez foi uma sensação incrível, a melhor de todas. Uma explosão de alegria e um sentimento de justiça e de dever cumprido. Não há palavras para descrever tudo o que estou a sentir”, completa Filipe Albuquerque.

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