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Filipe Albuquerque ficou a duas curvas da vitória

Tão cedo Filipe Albuquerque não vai esquecer o que lhe aconteceu no Petit Le Mans, prova de encerramento do IMSA Sportscar, depois de ver fugir-lhe a vitória a duas curvas da bandeira de xadrez.

Depois de um começo de prova bem complicada, em que conheceu vários percalços, desde uma saída de pista até o pisar de detritos de um outro carro, o piloto português conseguiu no último segmento de prova dar sequência aos bons turnos de condução feitos pelos seus companheiros de equipa no Cadillac # 5 da Mustang Sampling.

Albuquerque chegou a liderança a 25 minutos do fim, quando Pipo Derani teve de parar o Nissan DPi # 22 para reabastecer. Procurou depois gerir o seu andamento para poder levar o Cadillac negro até ao fim sem ter de realizar qualquer ‘pit-stop’. Estratégia que por pouco resultou, já que no final da derradeira volta os problemas de combustível levaram a que perdesse três posições e cortasse a meta apenas no quarto posto.

“E tudo estava tão encaminhado. Dei tudo o que tinha, arrisquei o que podia e estava na primeira posição e confiante que a estratégia adopada levava o Cadillac até ao final na primeira posição. Mas de repente, quando menos esperava, o combustível acaba e a bandeira xadrez estava ali tão perto e ao mesmo tempo ficou tão longe. Os meus adversários acabaram por me ultrapassar a escassos metros do final e eu cruzei a linha de meta em modo embalo. Nem sei descrever o sentimento de frustração”, afirma resignado o piloto de Coimbra.

Apesar do sucedido Filipe Albuquerque sabe que dificilmente podia fazer mais do que fez: “Este ano não tem sido fácil. Mas não podemos lamentar o que está para trás mas sim, olhar para o que aí vem.agora vou centrar atenções na última corrida do ELMS em Portimão. Não venci hoje mas espero terminar a época do ELMS, na frente do meu público, da melhor forma”.

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