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Filipe Albuquerque fez “tudo o que podia para chegar mais além” do terceiro lugar

Filipe Albuquerque concluiu as 4 Horas de Xangai no último lugar do pódio de LMP2, depois de uma prova complicada por problemas mecânicos.

O Oreca 07 # 22 da United Autosports, que o piloto português dividiu mais uma vez com Phil Hanson e Paul di Resta, teve problemas de motor que obrigaram a equipa a encetar uma recuperação que os levariam até à terceira posição, a mesma em que arrancaram.

É claro que o último lugar do pódio não era o que Albuquerque pretendia, mas mais uma vez diversas vicissitudes concorreram para que não fosse possível lutar pela vitória.

“Há sempre um qualquer episódio a dificultar-nos a vida. Desta vez, foi um plástico das viseiras dos capacetes que, logo na primeira volta, se fixou na entrada do motor. Começámos a perder potência, perdemos cerca de 40 segundos e tivemos de reajustar a estratégia de paragens nas boxes. Caímos para o último lugar do pelotão”, explicou o piloto de Coimbra.

Ainda assim Filipe retira ensinamentos positivos da prova chinesa do Campepnato do Mundo de Resistência: “A parte boa disto tudo, é que a acontecer no início da corrida, nos deu tempo para recuperar posições. Foi sempre a ganhar posições, com um excelente andamento”.

“Fizemos tudo o que podíamos para chegar mais além mas, o tempo perdido, e os andamentos semelhantes, não permitiram ir mais longe. É sempre um pouco frustrante porque ainda não tivemos uma corrida limpa, há sempre alguma coisa que nos acontece e nos obriga a ceder posições”, sublinha o piloto português.

Filipe Albuquerque está ciente de que o azar não vai durar sempre: “Mas este cenário não pode continuar o tempo todo, por isso acredito que vai chegar a nossa altura e que vamos finalmente extrair todo o potencial do Oreca, que tem estado fantástico, e cantar vitória. Temos de ser pacientes o que nem sempre é fácil”.
A próxima prova do WEC acontece no Bahrein a 13 e 14 de Dezembro, uma corrida mais longa com 8 horas de duração.

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