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Filho de Michael Schumacher não assume candidatura ao título de F2

Mick Schumacher, filho do ex-campeão do Mundo Michael Schumacher, não assume abertamente a sua candidatura ao título de Fórmula 2 em 2020.

O jovem alemão, campeão europeu de F3, disputa este fim de semana a derradeira jornada do Campeonato FIA de Fórmula 2, onde ocupa um modesto 12º lugar, mas é apontado como um dos mais sérios pretendentes a vencer a disciplina na próxima temporada.

Mick venceu este ano a corrida ‘sprint’ de Hungaroring (Hungria), tendo-se mostrado competitivo noutras ocasiões, como foi o caso da ronda de Red Bull Ring Áustria), ainda que não tenha discutido o cetro de F2 desta época, que foi para o jovem holandês Nick de Vries, que compete atualmente na Fórmula E.

O filho de Michael Schumacher está satisfeito com a sua prestação: “Sob o ponto de vista de performance pura foi uma época positiva. Porque é do lado da fiabilidade que o balanço é mais contrastante. Em várias ocasiões passamos ao lado de bons resultados por causa de fatores exteriores. Sem isso poderia ter desfechos melhores”.

“Frequentemente estes problemas manifestaram-se nas corridas mais extensas, pois no formato da F2 somos penalizados ao longo do fim de semana. É mesmo uma pena, pois penso que poderia ter mais pontos e ocupar uma posição melhor no campeonato”, refere também Mick Schumacher.

No entanto o jovem alemão da Prema sempre encarou 2019 como um ano para aprender, e a seguinte para ganhar. Esta é, frequentemente, a abordagem nas fórmulas de promoção, como é o caso também daquela que é a ‘antecâmara’ oficial da F1.

Ainda assim o filho de Schumi é prudente quando fala da sua segunda temporada na Fórmula 2: “Não significa que viso o título. É mais uma questão de espírito, ainda que queira bater-me pelos melhores lugares. Tenho a sensação de ter aprendido bastante esta época, no seio de uma estrutura mais importante do que em F3, ao volante de um carro que não é verdadeiramente simples de guiar”.

“Podemos ver que muitos pilotos ficam vários anos nesta categoria. O que demonstra a dificuldade do campeonato. O carro também aumentou em tamanho, o que faz com que a gestão dos pneus seja ainda mais delicada. A curva de aprendizagem foi complicada, mas acho que no geral me saí bem”, acrescenta Mick Schumacher, um dos pilotos da Ferrari Driver Academy, visto como possível de sucessor de Charles Leclerc a caminho da F1.

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