Fórmula 1

FIA ‘vigia’ de perto a epidemia de coronavirus

A suspensão do Grande Prémio da China de Fórmula 1 foi apenas um dos eventos com a que a Federação Internacional do Automóvel (FIA) tem de lidar em relação à epidemia de coronavirus.

O surto surgido na China já se espalhou um pouco por todo o Mundo e preocupa bastante a entidade que rege o automobilismo a nível global. Daí que esteja monitorizar todos os dados que vão chegando sobre o Covide-19.

Recorde-se que antes da suspensão da prova de F1 prevista para Xangai também a corrida de Fórmula E agendada para Sanya tinha sido cancelada, mas depois da China também países como a Coreia do Sul, o Irão, a França, a Espanha, a Áustria ou a Itália registaram casos de pessoas infetadas com a doença.

A velocidade de propagação do coronavirus é aquilo que mais preocupa a FIA, que pode mesmo se obrigada a cancelar ou adiar mais eventos em mais competições. E embora alguns países do Golfo Pérsico tenham tomado medidas, a entidade federativa internacional começa a olhar com cuidado para a possibilidade de realização ou não do Grande Prémio do Bahrain, segunda prova da temporada de F1 prevista para o fim de semana de 20 a 22 de março. É que aquele país já regista 26 casos confirmados.

Outra prova em causa poderá o primeiro Grande Prémio do Vietnam, onde já foram cancelados um torneio olómpico de badminton e uma maratona em Hanói.

Num comunicado emitido esta quarta-feira a FIA refere que “vigia a evolução da situação de muito perto em estreita colaboração com as autoridades competentes e clube filiados”, com o professor Gérard Saillant, que presidir à sua comissão médica, a receber relatórios diários.

“A FIA estudará o calendário de corridas que estão para vir e tomará as decisões necessárias para proteger a comunidade mundial do desporto automóvel e o público em geral”, refere ainda o documento.

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