Cultura

Festival de música In Spiritum homenageia Guilhermina Suggia e leva Savall ao Porto

O festival de música In Spiritum arranca a 19 de maio, no Porto, onde decorre até dia 23, com destaque para o músico catalão Jordi Savall e para uma homenagem a Guilhermina Suggia, anunciou hoje a organização.

O Salão Árabe do Palácio da Bolsa vai ser palco, no dia 21, para o concerto do músico e maestro Jordi Savall com o ensemble Hespèrion XXI, num programa que “pretende estabelecer a ligação entre a música do Oriente e do Ocidente” e que “conta com a participação dos músicos sírios Waed Boudassoun e Moslem Rahal e o grego Dimitris Psonis”, anunciou Cesário Costa, responsável pela organização.

Savall e o coletivo Hespèrion XXI atuam no Porto um dia depois de se apresentarem na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

O In Spiritum 2018 leva, nos dias 22 e 23 de maio, ao Salão Nobre da Câmara Municipal do Porto, o músico americano Jed Barahal em concerto com o violoncelo Montagnana da intérprete portuense Guilhermina Suggia (1885-1950), uma “homenagem a uma das maiores violoncelistas do seu tempo”, acrescentou.

A quarta edição do festival arranca a 19 de maio com concerto às 17:30 no Café Astoria, espaço que pertence agora ao Hotel Intercontinental e onde o curso de música antiga da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE) vai tocar e encenar a “Cantata do Café” de Bach.

No mesmo dia, às 21:30, o Grupo Vocal Olisipo, com direção de Armando Possante, apresenta, na Casa do Infante, a Missa de Notre Dame para quatro vozes, do compositor Guillaume de Machaut.

No dia 20 de maio, às 12:00, o quarteto de cordas da ESMAE apresenta um “programa construído à volta da vida de Lucien Lambert”, disse Cesário Costa, acrescentando que o concerto das 21:30, no Ateneu Comercial do Porto, apresenta os Solistas da Orquestra Bomtempo com um programa de “recriação do ambiente que se vivia, no Porto, na Belle Époque” onde “foxtrot, valsas e tangos” vão estar presentes.

O diretor artístico, Cesário Costa, destaca que esta edição, “que conta com sete concertos” (mais um do que em 2017), foi pensada com o “conceito de levar as pessoas a uma viagem musical em descoberta do património histórico”, acrescentando que “os alunos têm um papel importante” e que é necessário que o “festival tenha a preocupação de dar espaço àquilo que é o trabalho musical em Portugal, pois só desta forma é que os jovens artistas podem crescer”.

O preço dos bilhetes varia entre os 12,5 e os 85 euros da assinatura completa.

Lusa

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