O terceiro festival internacional mais antigo do país prepara-se para a 35.ª edição. O Fazer a Festa – Festival Internacional de Teatro vai decorrer entre 22 de abril e 1 de maio na cidade do Porto, como é tradição, e também na Maia. Este ano, a “autópsia” faz-se com uma exposição.
O programa do Fazer a Festa contempla dez dias seguidos de teatro, dança, música, exposições, encontros e tertúlias, com espectáculos para adultos, infância e juventude, públicos familiares e escolares.
No programa, as oito companhias de teatro (cinco nacionais e três estrangeiras, provenientes da Galiza, do Brasil e de Cabo Verde) presentes vão apresentar 17 representações, entre teatro de câmara e de rua, performances, novo circo e clowns, leituras de peças e contos.
A 35.ª edição do Fazer a Festa, o terceiro festival internacional mais antigo do país, incluiu ainda uma exposição, que estará patente no Teatro Carlos Alberto, denominada ‘Para Lá da Memória dos 35 anos do Fazer a Festa – Autópsia de um Festival’.
Nesta autópsia, que o dicionário explica como “exame minucioso” ou “exame detalhado de si próprio”, serão recordadas as “lembranças, erranças e naveganças” de um evento que se realiza “ininterruptamente no Porto desde 1981” e que se estendeu a outras cidades, como Maia, Gaia e Matosinhos.
“No princípio dos anos 90 e durante quase duas décadas, o festival construiu nos jardins do Palácio de Cristal uma autêntica aldeia teatral, onde centenas de companhias portuguesas e estrangeiras se apresentaram em tendas com os seus espectáculos que atraíram milhares de espectadores, destes uma fatia enorme de crianças das escolas que viam pela primeira vez teatro”, recordou o Teatro Art’Imagem, a companhia organizadora do certame.
“Trinta e cinco edições não permitem alinhavar um discurso fluido e coerente”, comentou o diretor artístico do Art’Imagem, José Leitão: “O Fazer a Festa passou por diversas fases, melhores e piores, e foi resistindo à espera de melhores dias, mas estes teimam em não chegar. Hoje o seu estado é francamente desmoralizador e encontra-se muito debilitado e já não é mais possível resistir por resistir. Necessitamos de dar um passo mais, procurar um novo caminho e encontrar um espaço que o torne único e necessário, perante a actual situação artística da cidade e do país”.
Foi assim que surgiu a exposição, uma autópsia para “olhar e estudar o passado, para poder escrutinar o tempo presente e pensar o futuro”, acrescentou José Leitão: “Nós sabemos que sem memória não existe conhecimento e sem este não há criatividade possível, por isso queremos alicerçar o devir, olhando-nos e dando-nos a ver, passar o testemunho do que fizemos para os que virão depois”.
Consulte aqui a programação completa do 35.º Fazer a Festa – Festival Internacional de Teatro.
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