A primeira edição do Arte Macau, um mega festival lançado em maio pelo Governo e as operadoras de jogo no território, atraiu em seis meses cerca de 16 milhões de visitantes, anunciaram hoje as autoridades.
Na cerimónia de encerramento, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, declarou que os números “superaram as expectativas” e garantiu o regresso do evento em 2020.
Entre maio e outubro, o festival “atraiu cerca de 16 milhões de participantes em 41 atividades”, indicou o governante, sublinhando que esta “nova experiência urbana” criou “uma nova direção de desenvolvimento para o turismo cultural da cidade”.
Orçado em 3,8 milhões de euros, um valor que foi “totalmente assegurado pelas operadoras”, o certame incluiu exposições, instalações artísticas e espetáculos de música, dança e teatro.
Na sua intervenção, Alexis Tam reiterou o objetivo do Governo em transformar o festival “numa marca cultural e artística”.
O objetivo do certame passa por transformar ‘resorts’ integrados, consulados (entre os quais o de Portugal) e alguns espaços públicos em “galerias” de arte, juntando mostras de arte de artistas ocidentais e chineses.
Um dos destaques da programação foi a 2.ª Exposição Anual de Artes entre a China e os países de língua portuguesa, para a qual foram convidados a expor artistas chineses, macaenses e portugueses em vários locais da cidade.
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