Festa privada numa moradia juntou mais de 300 pessoas em Fernão Ferro
A GNR pôs termo a uma festa privada que juntou mais de 300 pessoas, numa moradia em Fernão Ferro, no concelho do Seixal.
As autoridades receberam uma denúncia, que dava conta de que estaria a decorrer “uma festa privada numa moradia vedada, com bastante ruído e com a presença de algumas centenas de pessoas”, informa o Comando Territorial da GNR de Setúbal, em comunicado.
Os militares deslocaram-se ao local e depararam-se com a presença de um número indeterminado de pessoas. Com a intervenção de militares do Destacamento Territorial de Almada, Destacamento de Intervenção e Unidade de Intervenção da GNR, a celebração foi encerrada.
A festa, que terá sido organizada através das redes sociais, não respeita as regras definidas pela Direção-Geral da Saúde, no âmbito do combate à pandemia, pelo que as autoridades elaboraram um auto de contra-ordenação, identificando os responsáveis pela organização do evento.
Não se registou qualquer incidente, durante a operação daquela força de segurança. Os participantes acataram todas as ordens.
“Identificámos o proprietário do imóvel, bem como um cidadão francês, que terá arrendado a moradia e que depois a subarrendou a um outro indivíduo português, que terá sido o promotor do evento”, referiu Luís Maciel, responsável pela GNR de Almada, em declarações à agência Lusa.
O proprietário do imóvel revelou que o contrato de arrendamento “era para uma festa com o número máximo de dez pessoas”. Nesse sentido, após tomar conhecimento da dimensão do evento, revelou que “iria apresentar uma queixa-crime por abuso de confiança e pelos danos causados”.
A GNR não conseguiu identificar todos os participantes da festa, dado o o número elevado de pessoas presentes, mas admite que “alguns deles” possam “vir a ser identificados através das matrículas das viaturas que se encontravam estacionadas no local”, escreve a Lusa.
Recorde-se que estão proibidos ajuntamentos com mais de 10 pessoas, como medida de contenção da pandemia de covid-19.
A Região de Lisboa e Vale do Tejo é aquela que mais novos casos tem registado, nas últimas semanas.