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Ferraz da Costa defende que TSU traria menos desemprego e acha “lamentável” a reação dos empresários

Presidente do Fórum da Competitividade acredita que a Taxa Social Única (TSU) traria “menos desemprego e aumentaria as exportações”. Ferraz da Costa acha que abandono da proposta do Governo foi prejudicial para o país.

Pedro Ferraz da Costa, responsável máximo pelo Fórum para a Competitividade, lamenta que o Governo tenha desistido da TSU, medida que seria mais benéfica para a economia, na medida em que geraria menos desemprego e aumentaria as exportações das empresas portuguesas.

“Se o Governo não tivesse abandonado tão depressa a TSU, teríamos menos desemprego e uma subida mais acentuada das exportações”, defendeu Ferraz da Costa, num colóquio que discutia o Orçamento de Estado para o próximo ano.

Nesta ação levada a cabo pela Universidade Católica, que decorreu em Lisboa, Ferraz da Costa teceu críticas aos empresários que não apoiaram a TSU, considerando “lamentáveis” algumas reações à proposta do Governo, que previa uma redução das contribuições das empresas para a Segurança Social, com um aumento das mesmas contribuições pagas pelos trabalhadores.

“A reação de algumas empresas foi lamentável. Por um lado queixam-se da exiguidade das margens e pedem apoios ao AICEP. No entanto, não aproveitam algumas reformas estruturais”, salientou o presidente do Fórum para a Competitividade.

Pedro Ferraz da Costa considera que essa posição contra a TSU se justifica com um “estado de espírito coletivo” que leva as pessoas a “não pensarem muito bem naquilo que vão dizer”.

“Criou-se em Portugal uma resistência a todo o tipo de medidas que provoquem a redução do consumo interno”, justifica ainda Ferraz da Costa.

Recorde-se que o Governo pretendia incentivar a criação de emprego através da diminuição das contribuições pagas pelas empresas, para reduzir os custos com o trabalhador. Por outro lado, aumentaria essas mesmas contribuições, criando uma taxa social única, que iria representar uma perda de rendimentos.

Alguns empresários manifestaram-se contra a medida, por considerarem que a perda de rendimentos iria afetar o consumo. Pedro Ferraz da Costa considera que essa posição não faz sentido. O Governo, entretanto, recuou com a TSU, avançando com outras medidas de austeridade, em sede de IRS, que vão representar uma quebra nos salários.

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