A Ferrari respondeu à Mercedes no ‘caso’ de espionagem que envolve Benjamin Hoyle, processado pela Mercedes por alegadamente espiar segredos da equipa campeã do mundo de Fórmula 1, enquanto engenheiro da mesma.

A equipa de Maranello nega totalmente qualquer intenção de contratar Hoyle e assim ter acesso à informação confidencial subtraída desde Maio de 2014 por aquele técnico da divisão de motores à formação de Brackley.

Segundo a Mercedes Bem Hoyle prosseguiu as suas ações até Abril deste ano, altura em que foi mudado de área por forma a não ter acesso a mais informação relacionada com a Fórmula 1.

Embora confirme que teve contactos com o engenheiro britânico, a Ferrari já afirmou que ele não iria para a sua equipa de F1. “Não sabemos o que acontecerá daqui a 20 anos, mas num futuro próximo não se vai juntar a nós”, afirmou uma fonte próxima da ‘Scuderia’

Mais detalhes sobre o caso

Entretanto surgiu mais informação por parte da Mercedes, segundo a qual depois de Maio Benjamin Hoyle tinha sido transferido para a tarefas relacionadas com o DTM e os carros de produção da marca da estrela.

Também lhe foi dado um novo computador com um novo e-mail, de modo a que não recebesse mais informação relacionada com a Fórmula 1 por engano, mas em Setembro passado um colega seu apanhou-o a ler um relatório sobre o Grande Prémio da Hungria no seu portátil.

No processo entregue em tribunal é mesmo dito que quando Hoyle foi abordado pelo seu antigo colega Owen James na sua secretária era visível o relatório da equipa Mercedes sobre a corrida magiar. Atrapalhado Benjamin desligou o cabo de alimentação do computador.

Este incidente despoletou uma investigação mais vasta que envolveu 167 horas de trabalho de pessoal na Mercedes, bem como a análise investigadores forenses da empresa especializada Stroz Freidberg e CCL.