Fórmula 1

Ferrari ‘joga pelo seguro’ com os motores no Grande Prémio da China

Os problemas tidos por Charles Leclerc, que possivelmente o terão impedido de obter a sua primeira vitória na F1 no Grande Prémio do Bahrain, levaram a Ferrari a ter cautelas com os seus motores para este fim de semana na China.

A ‘Scuderia’ de Maranello descobriu que em Sakhir um dos seis cilindros do SF90 # 16 do jovem piloto francês deixou de funcionar, tendo identificado a origem do problema – um curto-circuito na unidade de controlo da injeção.

“O problema só se manifestou uma vez, durante a corrida do Bahrain. Para Xangai, no 1000º Grande Prémio da F1, temos de ter um bom desempenho, tanto em termos de fiabilidade como de controlo de qualidade”, adiantou Mattia Binotto.

O chefe da equipa Ferrari explicou também: “Mudamos todos os sistemas para a China como medida de precaução, e também no carro de Sebastian (Vettel), que não teve qualquer problema, dando-nos tempo para compreender totalmente o problema”.

Mas a prevenção de qualquer problema em Xangai foi também extensível à equipa cliente de Maranello, a Haas, com a troca dos motores dos monolugares de Romain Grosjean e Kevin Magnussen, embora os V6 dos Alfa Romeo de Kimi Raikkonen e Antonio Giovinazzi se mantenham os mesmos do Bahrain.

Se as mudanças de controlo eletrónico não são sinónimo de perda de 10 lugares na grelha de partida, os pilotos que as tiveram têm apenas direito a dois exemplares de cada elemento em questão para toda a temporada. Depois de uma inspeção às peças usadas no Bahrain elas poderão ser novamente usadas se a Ferrari achar que elas ainda estão em condições de serem reutilizadas.

Em destaque

Subir