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Fenprof descontente com quotas não subscreve modelo de avaliação dos professores

Através de um comunicado, a Fenprof reitera a intransigência que marcou a sua posição nas negociações com o Ministério da Educação e da Ciência, tendo em vista o modelo de avaliação de professores. “Sem acordo” na questão das quotas, ficaram fechadas as portas do diálogo. Ministério convence sete sindicatos, entre os quais a FNE, e Nuno Crato diz-se “satisfeito”.

A Federação Nacional dos Professores emitiu hoje uma nota, na qual comunica a discordância relativamente ao modelo de avaliação que o Governo vai aplicar. O ministério liderado por Nuno Crato reviu a sua posição e atingiu um acordo com sete sindicatos, mas a Fenprof mantém-se inflexível.

O pomo da discórdia é a existência de quotas na avaliação dos docentes. Uma vez que o ministério da tutela não cede, neste particular, “dão-se por concluídas as negociações”, adianta o sindicado liderado por Mário Nogueira.

As cinco menções de avaliação que o modelo proposto pelo executivo prevê também não são aceitáveis e desviam-se daquilo que a Fenprof advoga ser “uma posição de princípio” que defende.

FNE aceita proposta

Não obstante a discordância da Fenprof, certo é que o Ministro da Educação e Ciência conseguiu convencer a Federação Nacional de Educação, que subscreveu a nova proposta.

O ministro Nuno Crato já anunciou “um novo modelo de avaliação para os professores”, conseguindo reunir a concordância de sete de 13 sindicatos, após uma longa ronda negocial, que se prolongou noite dentro.

“Este modelo tem ciclos mais longos, que coincidem com as progressões na carreira. Por outro lado, evita conflitos de interesses entre avaliadores e avaliados, promovendo uma avaliação hierárquica e externa”, revelou Nuno Crato, em conferência de imprensa, na madrugada de hoje.

O novo método de avaliação “satisfaz” o Ministério da Educação e da Ciência: “Com cedências de todas as partes, foi possível criar um modelo formativo, imune a burocracias, que permitirá a todos os docentes melhorarem o seu desempenho”, refere o ministro.

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