A Federação Portuguesa de Canoagem quer criar um centro náutico em torno da nova sede, em Vila Nova de Gaia, aproveitando a proximidade do rio Douro. Neste momento, o equipamento tem capacidade para acolher 12 atletas.
“Este local será mais do que uma sede. Queremos um centro náutico em que, com várias parcerias, poderemos desenvolver diversas atividades ligadas à náutica”, explica Mário Santos. Em declarações à Lusa, o presidente da Federação Portuguesa de Canoagem (FPC) manifestou a intenção de “rentabilizar ao máximo” o edifício com 800 metros quadrados nas margens do Douro, bem como os 11.000 metros quadrados da área envolvente que foram cedidos pela autarquia.
“Para já, temos três quartos com capacidade total para 12 canoístas, servidos por uma cozinha. Vamos ter uma zona de ginásio e balneários. Temos um auditório. O único investimento necessário será para um hangar de barcos. Queremos que haja prática permanente de canoagem, principalmente ao nível da formação”, esclareceu.
Operacional apenas este mês, aquando do cumprimento dos 33 anos da FPC, o espaço terá como grande valência “os serviços administrativos dignos e aptos a dar resposta a várias preocupações e necessidades, não só a nível administrativo, de organização de provas e formação, bem como enquanto centro de estágio e eixo promotor da prática da canoagem na zona do Porto e Gaia”.
Segundo o dirigente, a nova sede tornou-se um projeto exequível “devido à vontade e confiança da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e do seu presidente, Luís Filipe Meneses, que confiou à canoagem um edifício de valor e ofereceu a possibilidade de o explorarmos em todas as valências”.
“Neste momento, a canoagem precisa apenas de ser reconhecida pelo que é óbvio. Falamos do seu valor desportivo, do facto de ser uma referência em termos de resultados internacionais e organização de eventos, bem como pelo facto de ser o país de eleição para as principais equipas do Mundo se prepararem”, concluiu o dirigente.
