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Federação de Sindicatos da Administração Pública “não vai baixar a guarda” até às legislativas com greves e protestos

A Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP) disse hoje que não vai “baixar a guarda” até às eleições legislativas para exigir respostas do Governo, estando já marcadas três greves setoriais e várias manifestações.

“Não vamos baixar a guarda, não vamos desistir e neste momento estão em cima da mesa todas as formas de luta e de protesto exigindo aquilo a que consideramos ter direito, sejam greves, manifestações, concentrações, ou aquilo que temos vindo a fazer que é queixas à Provedoria de Justiça”, afirmou o líder da FESAP, José Abraão, em conferência de imprensa, no intervalo da reunião da assembleia-geral da federação.

Além da greve e concentração dos inspetores, marcadas para quinta-feira, está agendada para dia 05 de junho uma greve dos oficiais de justiça e, para dia 07 de junho, uma outra paralisação e manifestação dos técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica.

Serão ainda agendadas concentrações em junho junto dos hospitais EPE “que não estão a cumprir o acordo coletivo assinado há precisamente um ano”, adiantou José Abraão.

“Os problemas dos trabalhadores da administração pública são muitos, estão muito longe de estar resolvidos”, considerou o sindicalista, ao sublinhar a ausência de aumentos salariais há dez anos e a “desvalorização” da avaliação de desempenho com o “apagão” dos pontos para progressões, bem como a necessidade de revisão das carreiras gerais.

O sindicalista considerou que “hoje estão criadas até melhores condições políticas do que há duas semanas” para dar resposta aos trabalhadores da administração pública, exigindo “respostas objetivas” ou “compromissos com vista à solução” até às eleições legislativas, que se realizam em 06 de outubro.

“Esperamos resolver o que é possível resolver até ao final da legislatura e caso não seja possível resolver tudo (…) que haja esse compromisso” da parte do Governo, afirmou o dirigente sindical.

José Abraão disse que a federação sindical vai também “desafiar os partidos a dizer o que querem para os serviços públicos, em matéria de investimentos, carreiras, de salários e de condições de trabalho”.

Lusa

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