Dirigentes sindicais reúnem para definir novas ações de contestação contra o fecho da Maternidade Alfredo da Costa (MAC). A medida do Ministério da Saúde vai ser alvo de novos protestos, discutidos nesta segunda-feira. A Plataforma em Defesa da MAC vai voltar à carga.

Profissionais e estruturas sindicais não se conformam com o fecho da MAC e analisam hoje outras formas de protesto contra a decisão do Governo, que pretende encerrar aquela maternidade de Lisboa. Uma reunião sindical está marcada para esta segunda-feira, no anfiteatro da MAC, que conta com a Plataforma em Defesa da MAC, além do Sindicato dos Enfermeiros, Médicos da Zona Sul e da Função Pública do Sul e Açores, entre outras entidades.

O encerramento da MAC já teve diversas ações de contestação, como uma caminhada de protesto, entre as instalações da maternidade e o Ministério da Saúde, em Lisboa. A marcha foi organizada por diversas entidades, que se reúnem numa plataforma em defesa daquela unidade de saúde.

Esta luta já suscitou o apoio de alguns partidos de esquerda, que se dizem solidários com as organizações – que juntam enfermeiros e outros trabalhadores da MAC, além de sindicatos, movimentos e utentes.

O Partido Ecologista ‘Os Verdes’ considera que o encerramento da maternidade faz parte de um conjunto de políticas “inconcebíveis” na área da saúde, “com cortes cegos”. Também o Partido Comunista está solidário com os profissionais da MAC.

O cordão humano em redor da maternidade, chamado de ‘Abraço à MAC’, representou a primeira ação de protesto contra a medida do Governo. Com esse cordão, utentes e funcionários da maternidade pretenderam mostrar o apreço a uma instituição com história e simbolismo.

Centenas de mãos uniram-se na mesma causa, para protestar contra a decisão do Ministério da Saúde, de encerrar as portas da MAC, até 2015. O cordão humano foi a primeira de diversas ações de protesto que começam a ser organizadas.