O FC Porto empatou (1-1) com o Apoel Nicosia, em jogo da terceira jornada do grupo G da Liga dos Campeões, disputado nesta quarta-feira no Estádio do Dragão. Hulk abriu caminho para um triunfo, aos 13 minutos, que escapou com a passividade da defesa, aproveitada por Ailton, cinco minutos depois. Mais um passo em falso e apenas quatro pontos em três jogos na Champions.

O FC Porto escorregou perante os seus adeptos e não foi além de um empate, frente ao Apoel, um adversário que era visto como o parente pobre do grupo G da Liga dos Campeões. Num encontro de altos e baixos, a equipa de Vítor Pereira sucumbiu perante o conjunto cipriota.

Hulk abriu caminho ao regresso às vitórias na Champions, com um golo cedo, aos 13 minutos, que deveria ter dado tranquilidade à equipa. Um autêntico frango do guarda-redes adversário facilitou a tarefa portista.

No entanto, Ailton empatou logo a seguir, aos 18 minutos, com um remate muito bem colocado, baralhando o FC Porto, que só a espaços criou perigo, numa primeira parte que não foi bem conseguida. O intervalo poderia ser bom conselheiro, mas…

No segundo tempo, repetiu-se o mau futebol. A equipa de Vítor Pereira – infeliz nas substituições – nunca revelou mais poder do que fragilidades. Quase toda a equipa viu cartões amarelos, o que revela a intranquilidade de uma noite para esquecer. E se poderia ter chegado ao triunfo, ficou perto da derrota, quando Helton evitou o 2-1, já muito perto do fim.

Este empate a um golo deixa o campeão nacional no terceiro posto do grupo, com quatro pontos, tantos quantos os russos do Zenit. O apuramento não está em risco, longe disso, e as contas do apuramento estão longe de ser fechadas.

Mas a verdade é que, em teoria, o FC Porto estaria obrigado a vencer, para retirar vantagem sobre os grandes rivais do grupo: Zenit e Shakhtar, que empataram na outra partida da jornada de hoje. Com o jogo de hoje, a equipa de Vítor Pereira fica obrigada a vencer na próxima ronda, dentro de quinze dias. 

Resta ao FC Porto ganharem Nicosia, para corrigir este desaire e relativizar a desvantagem de só ter mais uma partida em casa, nas três jornadas que restam disputar até ao final da fase de grupos.