Categorias: Nas Notícias

“Fauna vulnerável” e “flora mais protegida” caracterizam biodiversidade angolana, diz Governo

O Governo angolano admitiu hoje que o quadro da biodiversidade no país é “relativo”, caracterizado por uma “flora mais protegida” e por uma “fauna vulnerável” que coloca várias espécies em risco, sobretudo devido à “caça furtiva e desflorestação”.

“O quadro da biodiversidade no país é relativo. Temos as mesmas espécies que há 10 anos se encontravam ameaçadas. A flora está mais protegida mas a fauna está mais vulnerável”, disse hoje, em Luanda, o secretário de Estado do Ambiente de Angola, Joaquim Manuel.

Segundo o governante angolano, as ações desenvolvidas nos últimos dez anos ajudaram a tomar algumas medidas para a “proteção do elefante da floresta”, com estudos já em curso para a respetiva conservação, bem como a “implementação do projeto de conservação” da Palanca Negra Gigante, símbolo do país.

Em declarações aos jornalistas, à margem de uma conferência sobre Biodiversidade de Angola, promovida pela Fundação Kissama, Joaquim Manuel indicou que estão a decorrer trabalhos “com ideias já muito bem concretas” para inscrever o património cultural angolano na Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

“Queremos aumentar a proteção. Também temos ideias para começar a fazer investigação nas áreas que ainda não foram abrangidas ao longo dos últimos 10 anos. Daí a parceria que queremos com instituições que elevam o saber e que têm conhecimentos na área da biodiversidade”, sublinhou.

Joaquim Manuel acrescentou que, em outubro próximo, uma equipa da UNESCO deverá visitar Angola para ajudar a escolher as áreas que Angola quer analisar e estudar.

Quanto ao Dia Mundial da Biodiversidade, que se assinala quarta-feira, o secretário de Estado indicou que o ato central em Angola vai decorrer na província do Uíje, norte do país, com o objetivo de ressaltar os grandes ecossistemas daquela província.

“Queremos sobretudo a proteção, conservação e preservação desta área, onde temos já tido atividades de investigação científica com o objetivo de criar uma área de conservação numa zona com grande abundância de espécies”, apontou.

Na cerimónia, que decorreu no Memorial António Agostinho Neto, na capital angolana, foi igualmente apresentado o livro “Biodiversidade de Angola – Ciência e Conservação: Um Síntese Moderna”, prefaciado pelo Presidente angolano, João Lourenço.

Lusa

Partilhar
Publicado por
Lusa
Etiquetas: ÁfricaAngola

Artigos relacionados

Números do Euromilhões de hoje: Chave de terça-feira, 30 de abril de 2024

Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 30 de…

há % dias

Euro Dreams resultados: Chave do EuroDreams de segunda-feira

Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…

há % dias

As 4 principais falhas éticas dos líderes que mais prejudicam os trabalhadores

A propósito do Dia do Trabalhador conheça os maiores erros de ética empresarial Quando os…

há % dias

30 de abril, termina a Guerra do Vietname, que durou 16 anos

A Guerra do Vietname terminou a 30 de abril de 1975. Hoje, recorda-se o mais…

há % dias

Investigadores da UC desenvolvem aerogéis compósitos para criação de novas baterias sólidas

Uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC)…

há % dias

Milhão: Onde saiu? Veja onde saiu o Milhão esta sexta-feira

Milhão: onde saiu hoje? Saiba tudo sobre o último código do Milhão de sexta-feira e…

há % dias