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Fátima Felgueiras: Prescrição permite absolvição no saco azul

Fátima Felgueiras absolvida de todos os crimes de que era acusada, no âmbito do caso do ‘saco azul’. “Fez-se justiça”, disse a autarca. Ministério Público poderá recorrer da sentença. Alterações na acusação e prescrição do processo levaram o Tribunal da Relação de Guimarães de Guimarães a absolver a ex-presidente da Câmara Municipal de Felgueiras.

“Fez-se justiça”, referiu Fátima Felgueiras, sustentando que o caso “nunca deveria ter existido”. Felgueiras lamenta ainda que tenha sido necessário tanto tempo para que o Tribunal pudesse, em sentença, comprovar o que a própria sempre defendeu.

“Defendi sempre a minha inocência e só lamento que tenham sido necessários tantos anos para que a mesma tenha sido provada”, referiu. No entanto, só por alterações no processo esta sentença foi proferida.

Fátima Felgueiras respondia por ajudas de custo que terá recebido numa viagem à Irlanda. O Tribunal, na repetição do julgamento, em virtude de alteração de factos, perguntou à autarca se aceitava responder por factos que entretanto foram apurados.

O advogado de Fátima Felgueiras, Artur Marques, não aceitou e o Tribunal decidiu não produzir mais prova. Assim, determinou a absolvição, encerrando um longo processo, no qual a ex-presidente da Câmara de Felgueiras respondeu por 23 crimes.

Fora absolvida em 20, primeiro. Em março, conheceu sentença idêntica em mais dois. O Tribunal da Relação de Guimarães decidira repetir o julgamento no terceiro crime, devido a alteração de factos, chegando agora à decisão final: absolvição. O Ministério Público poderá recorrer.

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