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Farmácias dizem ser “incompreensível” ficarem de fora da vacinação contra a covid-19

Três organizações representativas das farmácias consideram “incompreensível” ficarem de fora do plano de vacinação contra a vacina-19.

A reação da bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, da presidente da Associação de Farmácias de Portugal e do presidente da Associação Nacional das Farmácias, num comunicado conjunto, surge depois da ministra da Saúde, Marta Temido, ter anunciado que as vacinas seriam administradas “no Serviço Nacional de Saúde”.

“Seria incompreensível que Portugal, tendo uma das melhores redes de farmácias da Europa, com três farmacêuticos, em média, por farmácia, com mais de 5000 farmacêuticos habilitados para administrar a vacina, não utilizasse esta capacidade instalada para executar o Plano de Vacinação covid-19”, adiantaram os responsáveis, no comunicado conjunto.

Por ano, os farmacêuticos administram mais de “um milhão de vacinas e injetáveis” e “lideram com absoluta competência” o processo de distribuição e armazenamento de medicamentos.

“Devemos observar o que se está a fazer noutros países, como o Reino Unido, os Estados Unidos, a Irlanda, o Canadá e a Austrália, que já integraram ou estão em processo de integração dos farmacêuticos comunitários no plano de vacinação covid-19, através das suas redes nacionais de farmácias”, insistem Ana Paula Martins, Manuela Pacheco e Paulo Cleto Duarte.

“Reiteramos o que já dissemos: estamos disponíveis, estamos juntos para trabalhar em mais esta linha da frente contra a pandemia. Cabe a quem coordena esta complexa operação no Ministério da Saúde fazer esta opção”, concluíram os líderes das três organizações.

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