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Farmacêuticas: Bayer paga 10 mil milhões por divisão da Merck

bayermedicamentos v2 bigDez mil milhões de euros. A Bayer, um dos gigantes do setor farmacêutico, pagou 10 mil milhões para adquirir a divisão de consumo da Merck. As duas multinacionais vão ainda desenvolver uma parceria na área da medicação cardiovascular.

A indústria farmacêutica agita-se e, quando tal acontece, há dinheiro envolvido: muito dinheiro envolvido.

Depois da recente parceria entre a Novartis e a GlaxoSmithKline, ontem foi a Bayer a anunciar que vai pagar 14,2 mil milhões de dólares (cerca de 10 mil milhões de euros) para adquirir a unidade de consumo da Merck.

Com esta jogada, o colosso alemão pretende reforçar a presença no mercado nos medicamentos de venda livre: o mesmo que levou ao entendimento entre a Novartis e a GlaxoSmithKline.

A Bayer, que superou as concorrentes Reckitt Benckiser, Procter & Gamble, Sonofi, Boehringer Ingelheim e Novartis, passa a tutelar produtos como o antialérgico Claritin, o protetor solar Coppertone e os produtos Dr. Scholl’s. São produtos que podem ser vendidos sem receita médica.

Neste setor, os alemães faturaram cerca de 3,9 mil milhões de euros no ano passado, um décimo das receitas de 2013. Na Merck, a área de medicamentos sem receita médica rendeu a 1,3 mil milhões de euros, apenas quatro por cento da faturação total.

O negócio, ontem confirmado e que deverá ficar concluído durante este mês, define ainda uma parceria entre a gigante alemã e o laboratório norte-americano para o desenvolvimento de medicamentos na área cardiovascular.

A Merck, que vai pagar cerca de 720 mil milhões de euros à Bayer por este acordo, assumiu o compromisso de reforçar a investigação nas áreas cardiovascular e oncológica.

Segundo a própria empresa alemã, o acordo vai posicionar a Bayer como a terceira maior farmacêutica no ranking da venda de medicamentos sem receita, liderado pela Johnson & Johnson e com a nova parceria Novartis/GlaxoSmithKline no segundo posto.

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