O número de casas sobrelotadas cresceu nos últimos anos, com o Instituto Nacional de Estatística a adiantar que há cerca de 450 mil habitações com famílias ‘apertadas’, enquanto 2,6 milhões de casas apresentam espaço de sobra.
A hora de apertar o cinto obriga as famílias a apertarem-se em espaços cada vez mais exíguos. De acordo com o Censos 2011, há cerca de 450 mil habitações cujo espaço interior é pequeno para o número de residentes, de acordo com os padrões internacionais.
Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), avançados pela TSF, o número de habitações sobrelotadas corresponde a quase 11 por cento do parque habitacional em Portugal.
Na maioria das situações, bastava apenas mais uma divisão para que, estatisticamente, deixasse de ser uma habitação sobrelotada. Em cerca de 80 mil casas, seriam necessárias mais duas assoalhadas, enquanto em 22 mil eram precisas mais três assoalhadas.
Apesar deste ‘aperto’, que ocorre com mais incidência nas regiões autónomas, no Algarve e em Lisboa, o número de situações inversas é bem mais expressivo: há 2,6 milhões de casas cujo espaço é excessivo para o número de residentes.
