A irmã de Pedro Palma descarta a hipótese de suicídio, mas há diversos indícios de que o fotógrafo tenha colocado termo à vida. A Polícia Judiciária está a investigar o caso.
O corpo do fotógrafo de 58 anos foi encontrado na bagageira do automóvel, nesta quarta-feira, em Sintra, o que colocou um ponto final no mistério do desaparecimento.
Porém, este facto abre outro capítulo nesta história, com a família a descartar a teoria de suicídio.
Em declarações ao Observador, a irmã revelou que não acredita nessa tese: “Não faz sentido, não percebo, ele estava melhor, a voltar a trabalhar, uma coisa destas acontecer agora não faz sentido”.
“O meu irmão nunca falou em matar-se. Nas fases piores dizia que queria que o aneurisma tivesse rebentado e tivesse morrido logo, mas nunca disse que se queria matar”, dissera ainda, antes de ser encontrado o corpo.
No entanto, há diversos sinais que indiciam suicídio: uma publicação no Facebook a representar o final de emissão de um canal televisivo, o facto de Pedro Palma não ter transportado telemóvel, a presença de garrafas e comprimidos no carro e, ainda, a ausência de ferimentos decorrentes da prática de um homicídio.
O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária, autoridade que já recolheu diversas informações.
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