Faltam 82 anos para o Facebook se transformar num cemitério virtual. Em 2098, a rede social terá mais mortos do que vivos, segundo um estudo de um estudante da Universidade de Massachussets (EUA). Hachem Sadikki acredita nesse cenário, ainda que seja legítimo perguntar: em 2098, não será o Facebook uma ferramenta extinta?

Não é fácil entrar na área da tecnologia e fazer uma projeção sobre o futuro. Mas Hachem Sadikki, um estudante da Universidade de Massachussets, arrisca a fazê-lo e com um intervalo de tempo elevado: 82 anos.

Este é, segundo o estudo que realizou, o momento em que a rede social de Mark Zuckerberg passará a ter mais mortos registados do que vivos. O estudante universitário aponta que essa será a consequência natural do Facebook, que permite um recurso de testamento, o que possibilita a pessoas mortas manterem contas ativas. Em 2098, estima, haverá mais memoriais do que contas de vivos.

A questão impõe-se. Qual foi o método usado por Hachem para atingir essa data? O estudante recorreu a dados como o crescimento médio da rede social, o aumento da população, a taza de mortalidade nos Estados Unidos, bem como a curva de crescimento do Facebook.

Depois do apogeu, segue-se a queda e é crível que dentro de poucos anos o Facebook entre num período de estagnação.

Hachem Sadikki realizou este estudo após receber um pedido do site Fusion. Admite que o estudo é falível, mas aponta grandes probabilidades de se confirmar. Porém, este estudo não é feito à escala global e será redutor olhar o mundo (nas suas diversas vertentes sociológicas) à imagem norte-americana.

Apesar da credibilidade que os meios de comunicação social estão a dar ao estudo, há uma questão que o estudante não pode prever. Como será o modelo de rede social em 2098? Que transformações ocorrerão no Facebook? Que novos conceitos de comunicação vão surgir? Um dado é certo: em 2098, Zuckerberg completará 114 anos. Se for vivo.