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Faltam 20 meios aéreos para combate a incêndios

Os meios de combate a incêndios vão ser reforçados a partir de hoje, passando o dispositivo a estar na sua capacidade máxima, mas dos 60 meios aéreos previstos apenas estão disponíveis 40.

A Diretiva Operacional Nacional (DON), que estabelece o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para este ano, indica que os meios são reforçados hoje pela terceira vez este ano com a entrada em vigor do denominado ‘reforçado – nível IV’, que termina a 30 de setembro.

Nos próximos três meses, vão estar operacionais 11.492 elementos, 2.653 equipas e 2.493 veículos dos vários agentes presentes no terreno.

A DON indica, para este período, a operação de 60 meios aéreos, incluindo um helicóptero da Força Aérea que será ativado em caso de necessidade para coordenação aérea.

No entanto, só 40 meios aéreos vão estar disponíveis a partir de hoje, faltando 20 das aeronaves previstas no dispositivo.

O porta-voz da Força Aérea, tenente-coronel Manuel Costa, disse à agência Lusa que faltam os 17 meios aéreos, que aguardam uma decisão judicial dos efeitos suspensivos das providências cautelares, e os três helicópteros ligeiros da frota do Estado, que estão em preparação.

Aquele que é considerado o nível mais crítico de incêndios mobiliza, este ano, mais 725 operacionais, 190 equipas e 30 viaturas do que o mesmo período de 2017.

No ano passado por esta altura estavam aptos a voar 55 meios aéreos.

Também a partir de hoje a Rede Nacional de Postos de Vigia vai ser reforçada com a entrada em funcionamento da rede secundária com um total de 230 postos de vigia e 912 vigilantes das florestas.

Os 230 postos de vigia que têm como missão prevenir e detetar incêndios vão estar a funcionar até 15 de outubro, altura em que voltam a ser reduzidos para 72 até 06 de novembro.

Dados disponíveis na página da internet do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) indicam que este ano deflagraram 4.888 incêndios rurais que atingiram 9.705 hectares de florestas, 41 por cento dos quais em povoamentos florestais, 43 por cento em matos e 17 por cento em áreas agrícolas.

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