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Falso acidente mobilizou 36 operacionais na noite de consoada

As chamadas falsas para o 112 são penalizadas pela lei portuguesa e podem ‘condenar’ a vida de quem realmente precisa de apoio urgente. Ainda assim, ainda existe quem entre neste tipo de brincadeira de mau gosto. Sabe-se agora que na noite de consoada um falso acidente mobilizou um total de 36 operacionais no Minho.

Entre  bombeiros, meios do INEM e da GNR, um falso acidente na Póvoa de Lanhoso acabou por mobilizar 36 operacionais na noite de consoada, na passada segunda-feira.

Chegados ao local, os operacionais e os meios acabaram por perceber que tinham sido mobilizados para um falso acidente.

Ao jornal ‘O Minho’, fonte dos bombeiros da Póvoa de Lanhoso revelava que a chamada via 112 alertava para uma colisão entre dois veículos ligeiros com quatro vítimas encarceradas, na localidade de Vilela, freguesia daquele concelho minhoto.

Para esta ocorrência falsa, como os operacionais posteriormente deram conta, foram mobilizadas cinco ambulâncias de socorro, um veículo de desencarceramento e um veículo de comando tático dos bombeiros da Póvoa de Lanhoso.

Além disso, o veículo de desencarceramento dos Bombeiros Voluntários das Taipas foi enviado para o local, tal como a VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) de Guimarães e a VMER de Braga.

Também a ambulância de Suporte Imediato de Vida de Fafe esteve no local, tal como a GNR da Póvoa de Lanhoso.

E tudo isto para um acidente falso na noite da consoada.

O INEM continua a receber em média 50 chamadas falsas por dia, que escapam à triagem feita pela PSP e acabam por chegar aos operadores de emergência.

As chamadas falsas representam um crime que é punível na lei portuguesa com pena de prisão até um ano ou 120 dias de multa.

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