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Falham negociações para formar Governo na Grécia e país volta às urnas

grecia_criseAs negociações na Grécia entre o Presidente da República e líderes de cinco partidos com assento parlamentar fracassaram e não foi possível criar um Governo, segundo adiantou Evangelos Venizelos, líder dos socialistas do Pasok. A Grécia vai de novo a votos, após eleições legislativas que não permitiram maiorias, coligações ou acordos pós-eleitorais.

As tentativas de formar Governo na Grécia fracassaram mais uma vez e o país, que atravessa uma grave crise, terá novas eleições legislativas. O encontro de hoje entre Presidente da República, Carolos Papoulias, e partidos que elegeram deputados resultou numa mão cheia de nada.

Segundo adiantou Evangelos Venizelos, que esteve presente nesta reunião, o país voltará às urnas “dentro de alguns dias”, por ausência de acordo entre as partes envolvidas, que tentavam a formação de um Governo de personalidades que reunissem consenso.

O Presidente da República esteve hoje reunido com representantes de cinco dos sete partidos que têm assento parlamentar: Carolos Papoulias ouvirá Antonis Samaras (Nova Democracia), Alexis Tsipras (Syriza), Evangelos Venizelos (Pasok) Fotis Kouvelis (Dimar) e Panos Kammenos (Gregos Independentes).

Não participaram na reunião o Partido Comunista, por opção, e o partido Aurora Dourada, de extrema-direita, que não recebeu convite para esta reunião entre o Presidente Carolos Papoulias e as restantes forças partidárias com deputados eleitos.

No entanto, deste encontro não resultou ‘fumo branco’, o que arava o cenário de instabilidade política de um país que enfrenta uma luta contra o tempo.

Ainda antes de ser conhecido o desfecho do encontro de hoje, entre os partidos e o Presidente da República, o prestigiado economista Paul Krugman considera que “é muito provável” que a Grécia abandone a Zona Euro “já no próximo mês”.

O norte-americano as dificuldades que o país vive, aliadas à crise política suscitada pelas eleições legislativas de há uma semana, que não permitiram uma maioria que conceda estabilidade política.

A ausência de um acordo – depois de esgotadas todas as vias – vem apertar o certo a um país que vive na iminência da bancarrota. Também a moeda única se ressentiu deste ‘abalo’ na Grécia. O euro estava a desvalorizar, hoje, ainda antes de ser conhecido este desfecho da reunião.

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