Uma dos 40 dirigentes que a Administração Regional de Saúde do Norte nomeou em agosto já tinha falecido antes dessa nomeação. A informação é avançada pelo Diário de Notícias, que destaca ainda o facto de muitos dos nomeados em agosto estarem em funções há três anos.
A ARS-N nomeou 40 dirigentes em apenas três dias para os conselhos clínicos dos agrupamentos de centros de saúde (ACES).
Uma das nomeadas, porém, já estava morta, de acordo com a notícia hoje avançada pelo DN.
Entre as 20 deliberações e despachos publicados em Diário da República, referentes aos dias 19, 20 e 21 de agosto, há ainda muitos dirigentes que foram nomeados para as funções que têm exercido nos últimos três anos.
“Verdadeiramente invulgar é o facto de a maior parte destes profissionais já estar em funções há dois ou três anos”, destaca mesmo o artigo na versão online.
Ainda segundo o jornal, há também muitos nomes que já deixaram de exercer as funções para as quais foram nomeados (incluindo a dirigente falecida), uns por opção, outros por afastamento.
Os 40 dirigentes foram nomeados como presidentes ou vogais dos conselhos clínicos e de saúde dos ACES, agrupamentos que englobam centros de saúde e outras unidades de cuidados primários.
Também segundo o DN, a ARS-N assegura não existir qualquer ilegalidade e revelou que procedeu já à “regularização” da situação.