As regras que o Facebook aplica a perfis que ficam em memorial impedem que se proceda a alterações nessas contas. E por isso a família de Hollie Gazzard – jovem morta pelo namorado, num crime hediondo, em Gloucester – está revoltada.

Hollie Gazzard partilhava no Facebook, de forma recorrente, fotografias com o namorado, Asher Maslin, que se transformou no seu assassino.

A morte da jovem de 20 anos foi extremamente dura para a família, mas o facto de ter de lidar com imagens de Hollie abraçada a Asher provocava revolta.

E por isso foi feito um pedido ao Facebook: eliminar aquelas imagens que constavam do espaço desta jovem cabeleireira de Gloucester, Inglaterra.

O problema surge quando a rede social alega que não poderia apagar as imagens de Hollie Gazzard abraçada a Asher Maslin.

As regras dos perfis que se transformam em memorial, após a morte dos seus titulares, obrigam a que não se proceda a qualquer alteração.

Porém, neste caso, os pais da jovem britânica entenderam que não há regra maior do que a do bom-senso. Indignados com a decisão do Facebook, deram início a uma luta.

“Sinto-me muito mal em ver aquelas imagens e até costumo evitar, cada vez mais, visitar o perfil dela porque me sinto mesmo perturbado”, contou o pai de Hollie Gazzard, ao The Sun.

Hollie Gazzard publicou diversos momentos de felicidade, ao lado do homem que amava. Mas Asher Maslin passou de um sonho a um pesadelo e acabou por matar a jovem, num crime que deixou Gloucester em choque.

Com 14 facadas, matou a namorada, no cabeleireiro onde esta trabalhava. O crime foi consumado perante alguns clientes e outros funcionários.

Asher viria a ser condenado a uma pena de prisão perpétua. Tão perpétua como a dor que os pais sentem, agora acompanhada de uma luta que deveria ser escusada.