Tecnologia

Facebook já não vai reconhecer automaticamente as caras dos seus amigos

mark zuckerbergRede social dá um passo atrás e desativa, na região europeia, a ferramenta de reconhecimento facial automático. Rede social pondera reativar a mesma no futuro, mas com o consentimento dos utilizadores.

Quando carregar aquelas fotografias onde aparece com os seus amigos numa festa, na praia, numa viagem, ou noutro lado qualquer, o Facebook já não vai reconhecer automaticamente quem estava consigo na altura do flash.

A rede social de Mark Zuckerberg aceitou desativar a ferramenta de reconhecimento facial para os utilizadores da região europeia, um processo que deverá ficar concluido até meados de outubro.

A decisão surge depois da autoridade irlandesa de proteção de dados ter sugerido à plataforma social que desativasse a funcionalidade, evitando assim processos judiciais.

Contudo, esta ferramenta pode no futuro ser reativada, embora os responsáveis do Facebook afirmem que só o farão com o consentimento dos utilizadores.

Desde que iniciou o serviço, a rede de Zuckerberg foi várias vezes criticada acerca do mesmo. Alguns analistas e entidades reguladoras questionaram os responsáveis sobre a autoridade que estes tinham sobre as fotografias dos utilizadores que, recorde-se, não foram avisados das mudanças.

Durante este ano, o Facebook foi mesmo alvo de investigações por parte da União Europeia. Acaba agora por dar um passo atrás. Num comunicado, a empresa norte-americana afirma que vai trabalhar em conjunto com a autoridade irlandesa de proteção de dados para conseguir encontrar uma solução num futuro próximo.

A rede social de Mark Zuckerberg, criada em 2003 e aberta ao mundo um ano depois, é a maior plataforma social do mundo, estando cada vez mais perto dos mil milhões de utilizadores. Embora os números de registos impressionem, certo é que financeiramente a rede já teve dias melhores. Desde maio, altura em que entrou na bolsa de Nasdaq, as ações já desvalorizaram praticamente metade. Para inverter essa tendência, os responsáveis tentam implementar novas fontes de rendimento. A última foi mesmo abrir a possibilidade das marcas oferecerem descontos aos seus fãs, mediante o pagamento de uma quantia nunca inferior a cinco dólares (saiba mais aqui).

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