Depois da emissão em direto de vídeos de suicídios e homicídios, no Facebook, a rede social prometeu tomar medidas. A próxima será a contratação de mais 3000 pessoas, que terão a missão de filtrar conteúdos e eliminar, com mais rapidez, vídeos ou outras publicações violentas.
A decisão do Facebook foi tornada pública nesta quarta-feira, no blogue de Mark Zuckerberg. As 3000 pessoas juntam-se às 4500 que a rede social já tinha, a controlar os conteúdos vídeo.
O objetivo é travar registos violentos, em particular os diretos, que suscitaram uma onda de críticas à rede social, sobretudo pela demora na remoção de transmissões de homicídios e suicídios.
Dois casos suscitaram revolta, mais recentemente, ainda que a emissão de homicídios não seja fenómeno novo. Dois casos, no entanto, aumentaram o volume da crítica: a morte de uma bebé, na Tailândia, e o homicídio de um idoso em Cleveland, nos EUA.
Um homem publicou um vídeo a matar a tiro Robert Godwin Sr., um reformado de 74 anos, que tinha acabado de chegar a casa depois de um almoço de Páscoa com a família e teve o azar de se cruzar com Steve Stephens, que escolheu a vítima de forma aleatória.
Sob fogo cruzado e para garantir que as regras darede social sejam cumpridas, o Facebook aperfeiçoa os seus métodos de filtragem de conteúdos.
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