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Facebook: Até 2017, 80 por cento de utilizadores abandonam rede social

Fenómeno começou em 2013, ano em que o Facebook começou a perder fãs. A Universidade de Princeton prevê, num estudo, que até 2017 a rede social de Mark Zuckerberg perderá até 80 por cento dos utilizadores. Outros estudos já demonstraram que os mais jovens começam a preferir outras redes sociais.

Durante os próximos quatro anos, o Facebook vai sofrer uma razia, segundo um estudo realizado pela Universidade de Princeton, localizada nos EUA. Um estudo desta instituição norte-americana prevê que a maior rede social do mundo perca esse estatuto, com a perda de 80 por cento dos seus utilizadores.

O fenómeno de perda de interesse no Facebook, que não é novidade, foi alvo de uma pesquisa por parte de investigadores daquela universidade. Os autores do estudo comparam a rede de Zuckerberg a uma doença infecciosa, que se propagou de forma tão célere como será ‘combatida’.

“O Facebook deverá conhecer um declínio rápido, nos próximos anos, com uma queda de 20 por cento, em comparação com o auge de dezembro de 2014. E essa queda deve atingir os 80 por cento da base de utilizadores máxima, entre 2015 e 2017”, resumem os autores do estudo.

Mas, significa isto que os jovens não se interessam pela partilha de informação? De modo algum. Eles procuram outros espaços e formas de o fazer. Outro estudo confirmou que a partilha de informações nunca foi tão alta, só que as redes sociais como o Twitter e o Instagram passaram a ser mais atrativas.

E por que razão fogem os jovens do Facebook? Outros estudos sugerem que os jovens não gostam de partilhar as mesmas plataformas que os pais – estes, mais do que nunca, podem ‘controlar’ a atividade dos filhos, o que não lhes agrada. Por outro lado, há questões de conteúdo. Os utilizadores do Facebook publicam todo o tipo de informação, a maioria da qual desinteressante.

Atualmente, 1,1 mil milhões de pessoas têm conta criada no Facebook, um número que cresceu de forma assinalável, ao longo dos primeiros anos do espaço. No entanto, cerca de 10 anos depois de Mark Zuckerberg ter apostado no projeto, começa o declínio.

Curiosamente, o declínio surge numa altura em que aparecem redes sociais alternativas – que cativam o interesse dos mais jovens – e também num momento em que o Facebook faz uma aposta mais forte na publicidade, transformando a rede numa plataforma que gerou interesse das empresas.

John Cannarella e Joshua Spechlere, estudantes da Universidade de Princeton que concluem o doutoramento nas áreas de engenharia mecânica e aeroespacial, analisaram o comportamento do MySpace, que cresceu e desapareceu, em poucos anos, depois do surgimento do Facebook.

Esse fenómeno repete-se, com outras redes sociais que começam a colocar em causa o domínio da rede social de Zuckerberg. Até 2017, estimam os investigadores de Princeton, cerca de 80 por cento de utilizadores devem deixar de ‘fazer like’ ao Facebook, optando por novas plataformas sociais mais atrativas.

“As ideias, tal como as doenças, propagam-se entre as pessoas, até que morrem. Os modelos epidemiológicos ocorrem deste modo”, comparam os autores do estudo, que preveem que o Facebook atravessará um processo semelhante ao de uma doença cuja cura já foi encontrada.

Há dados conhecidos que dão conta de um abandono por parte dos adolescentes e jovens. Esse fenómeno começou em 2013, altura em que se percebeu que o Facebook deixou de ser interessante para aquele grupo etário.

Redação

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