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Facebook apresenta novidades no feed de notícias

A rede social prepara alterações, a implementar em breve, que consiste na criação de dois segmentos no feed de notícias, o que permitirá separar os posts dos seus amigos das publicações das empresas. A exceção nesta regra são os posts patrocinados.

O Facebook está a testar já uma nova forma de apresentar os conteúdos aos utilizadores, permitindo-lhes separar as publicações de amigos dos posts que as empresas e organizações partilham.

Os posts de empresas são automaticamente colocados num feed secundário, deixando sendo que o feed principal terá o conteúdo de amigos e também os anúncios.

De acordo com o The Guardian, o novo sistema que está a ser testado em seis países (Eslováquia, Sérvia, Sri Lanka, Bolívia, Guatemala e Camboja) e já há alguns dados relevantes.

As empresas desses países notaram uma quebra significativa de tráfego a partir do Facebook. Há casos de perdas de 80 por cento.

Perante estes números, há um receio de que a alteração venha a ser prejudicial para pequenos editores que dependam do tráfego orgânico da rede social.

“O alcance de várias páginas do Facebook caiu dois terços, entre quinta-feira e sexta-feira, em comparação com os dias anteriores. Há páginas com perdas dramáticas de tráfego orgânico”, explica Filip Struhárik, jornalista eslovaco do jornal Dennik N.

Os anúncios e posts patrocinados continuam a aparecer no feed principal.

O Facebook pretende, com estas mudanças, dar destaque ao que os utilizadores procuram, naquela rede social: contacto com os amigos.

“Procuramos sempre mostrar aos utilizadores os posts que consideram mais importantes. E os utilizadores dizem-nos que pretendem ver, de forma mais simples, publicações de amigos e familiares. Desse modo, estamos a testar dois feeds separados, um como um espaço dedicado com posts de amigos e familiares e outro como um espaço para as páginas”, explicou a rede social, num comunicado.

A rede social ainda não sabe quando aplicará a alteração. Para já, continua a testar a mudança nos seis países e os resultados desagradam às empresas.

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