Empresa norte-americana levou a cabo um estudo que revela que os utilizadores das redes sociais pouco sabem sobre as políticas de privacidade dessas mesmas plataformas. No Facebook, apenas três em cada 10 sabem sobre as proteções dos seus próprios dados.
É uma temática cada vez mais discutida e um assunto que levou já gigantes da Internet aos tribunais. Agora, um estudo norte-americano comprova que, entre os milhões de utilizadores registados nas redes sociais, são poucos aqueles que têm conhecimento sobre a forma como os seus dados estão protegidos.
A investigação foi levada a cabo pela Siegel+Gale, uma empresa norte-americana especializada em estudos de mercado e marcas. A mesma envolveu questões a cerca de 400 pessoas, todas elas com perfis criados no Facebook ou em algum serviço da Google. Os resultados são bem claros.
Em cada 10 pessoas, apenas três sabem que os seus perfis estão disponíveis na Internet para todo o mundo, mesmo que tenham ativas todas as proteções de privacidade.
Do teste, em média os utilizadores participantes apenas conseguiram uma pontuação entre 30 a 40, numa escala de 0 a 100, o que revela claramente que sabem pouco sobre a sua própria privacidade online.
Para Justin Brookman, responsável pelo Projeto de Privacidade do Consumidor, estes resultados resultam da forma como as redes sociais promovem as suas políticas: “No Facebook, ninguém vai ver as políticas de privacidade. Era muito melhor que a rede as disponibilizasse nos centros de ajuda ou nas FAQ (Frequently Asked Questions ou Perguntas Frequentes)”, refere.
Casos polémicos envolvendo políticas de privacidade polémicas das redes sociais já não são de agora. Em março passado, e após ter efetuado grandes alterações às suas normas, a Google foi ‘bombardeada’ com críticas. Saiba mais aqui.
Também o Facebook, a maior rede social do mundo, com mais de 900 milhões de utilizadores registados, tem sido alvo de acusações do género. Em novembro de 2011, a rede de Mark Zuckerberg assinou um acordo com a Comissão Federal do Comércio dos Estados Unidos para os próximos 20 anos. Assim, sempre que os responsáveis queiram mudar políticas têm de pedir autorização aos utilizadores. Saiba mais aqui.
