Jornalistas do Sol, responsáveis pela publicação de escutas relativas ao processo Face Oculta, foram absolvidos do crime de violação do segredo de justiça e elogiados pela juíza. “Quando a sua voz se extinguir, pereceremos”, disse Joana Ferrer Antunes.
Com uma frase curta, a juíza transmitiu uma mensagem que não se restringe a este processo. A investigação jornalística feita pelos cinco profissionais do Sol – Vítor Rainho (subdiretor), Felícia Cabrita, Graça Rosendo, Ana Paula Azevedo e Luís Rosa -, segundo Joana Ferrer Antunes, não expôs a vida privada dos intervenientes.
Por outro lado, não há qualquer “fundamento para censura penal” pela publicação das escutas. Os cinco jornalistas do semanário Sol respondiam pelo crime de violação do segredo de justiça, no Tribunal Criminal de Lisboa, no processo Face Oculta.
