Desporto

“Façam o que quiserem”, terá dito Bruno à claque

Bruno de Carvalho terá dado liberdade à claque Juventude Leonina para dar um ‘apertão’ ao plantel do Sporting na temporada passada. De acordo com o Correio da Manhã, o antigo presidente verde e branco falava diretamente com as claques.

De resto, segundo avança o Correio da Manhã (CM), nesta quarta-feira, Bruno de Carvalho terá dado o mote à claque Juventude Leonina para ‘apertar’ o plantel, na altura comandado por Jorge Jesus.

“Façam o que quiserem”, cita o CM alegadas declarações do antigo presidente verde e branco numa reunião com as claques.

Sobre a eventual necessidade de apertar o plantel, o CM sustenta que Bruno de Carvalho salientou que “nada faria” para impedir a ação da claque sportinguista, numa época marcada por vários reparos e críticas feitas pelo então líder do clube à equipa de futebol com mensagens públicas nas redes sociais.

Ainda segundo o CM, Bruno Jacinto, antigo oficial de ligação do Sporting com os adeptos, que se encontra em prisão preventiva na sequência do ataque a Alcochete, terá dito ao juiz de instrução criminal que Bruno de Carvalho “era a pessoa que falava diretamente com as claques.”

O advogado de Bruno Jacinto já salientou que Bruno de Carvalho devia “estar preso” na sequência do ataque ao plantel, em Alcochete.

Jacinto é o 38.º elemento em prisão preventiva por alegado envolvimento nos incidentes de 15 de maio na academia do Sporting, em Alcochete, em que cerca de 40 alegados adeptos do clube, encapuzados, agrediram alguns jogadores, treinadores e ‘staff’ do Sporting.

Os elementos que estão detidos são suspeitos da prática de diversos crimes, designadamente de terrorismo, ofensa à integridade física qualificada, ameaça agravada, sequestro e dano com violência.

Bruno queria falar mas juiz não o ouviu

Horas depois de Bruno Jacinto ter sido detido, Bruno de Carvalho apresentou-se no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP), justificando a presença pelo facto de ter sido informado de que haveria um mandado de detenção em seu nome.

“Fala-se nos bastidores de mandados de detenção para eu ser ouvido, eu fui ao DCIAP e aqui para dizer que cá estou, como sempre estive, para dar todas as informações que necessitarem, não são necessários mandados, absolutamente nada”, disse à saída, no Campus da Justiça, em Lisboa.

O antigo presidente dos leões quis ser assistente no processo do ataque à Academia de Alcochete mas o pedido foi recusado.

Recorde como ficou o balneário dos leões após o ataque.

https://playbuffer.com/watch_video.php?v=2S133O3WB5X2

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