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Fábio Mota contraria adversidades

during the 2016 FIA WTCC World Touring Car Championship race of Portugal, Vila Real from July 24 to 26 - Photo Alexandre Guillaumot / DPPI

Fábio Mota teve um fim-de-semana complicado na Taça Europia de carros de turismo (ETCC) que se disputou no circuito internacional de Vila Real. Na primeira corrida cometeu um erro ao sair largo na curva da Araucária, embatendo com o seu SEAT Leon TCR nos rails.

O despiste no primeiro confronto na pista transmontana obrigou o piloto de Gaia a arrancar do quarto lugar, condicionando as aspirações para a segunda corrida, onde terminaria na quarta posição.

Na qualificação de sábado um problema nos travões do SEAT Leon preparado pela LEMA estiveram na origem da saída de pista que danificou a frente esquerda do carro, quando estava com o melhor tempo.

Depois da equipa ter trabalhado intensamente, Fábio Mota estava na grelha da primeira corrida de domingo apostado em lutar pela vitória, e na largada manteve a sua posição na partida, passando a pressionar o terceiro classificado.

Quando o seu adversário saiu mal da chicane do final de Mateus, o piloto português tentou ultrapassá-lo na curva da Aurocária, mas na saída o carro fugiu de frente, sendo impossível evitar o toque nas barreiras de protecção, o que danificou a suspensão dianteira/esquerda do seu carro e ditou o seu abandono.

during the 2016 FIA WTCC World Touring Car Championship race of Portugal, Vila Real from July 24 to 26 - Photo Alexandre Guillaumot / DPPI

“Estava com um bom ritmo e mais rápido que o Petr Fulín. Quando ele cometeu um erro, tentei aproveitar e ganhar uma posição. No entanto, o carro escorregou ligeiramente de frente e tocou nos raids de protecção, obrigando-me a abandonar. Foi pena, porque penso que o pódio estava ao nosso alcance, tendo em conta o nosso andamento”, afirmou Fábio Mota.

Mais uma vez a Lema Racing realizou um trabalho extraordinário, conseguindo recuperar o carro a tempo do piloto de Gaia sair das boxes ainda com o semáforo verde, o que lhe permitiu alinhar na última posição da grelha de partida.

Apesar de um carro que não estava nas melhores condições técnicas, Fábio Mota adotou um forte andamento conseguindo recuperar posições para cruzar a linha de meta num bom quarto lugar a pressionar o terceiro classificado.

“Dei o meu melhor, estive rápido e consegui recuperar até ao quarto lugar, terminando a pressionar o Nagy. Foi um fim-de-semana complicado, mas toda a equipa sai daqui ainda mais unida para nos apresentarmos mais fortes nas restantes provas da temporada”, acrescentou Fábio Mota.

Fotos: Alexandre Guillaumot/DPPI

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