Cultura

Exposição de vencedores do prémio Estação Imagem é inaugurada no sábado

A exposição com os trabalhos vencedores do prémio Estação Imagem 2018 é inaugurada no sábado, no Convento São Francisco, Coimbra, no mesmo dia em que é lançado o livro de fotografia da edição deste ano.

A exposição, que vai decorrer na Galeria Pedro Olayo (Filho), vai ter “um destaque ao grande prémio” do Estação Imagem, que este ano foi atribuído à fotojornalista da agência France-Presse Patrícia de Melo Moreira, com o trabalho “Verão Negro”, sobre os incêndios que assolaram o país em 2017, disse à agência Lusa o diretor do Prémio Estação Imagem, Luís Vasconcelos.

O responsável notou que este ano os incêndios acabaram por ter uma forte presença nos trabalhos premiados e, consequentemente, na exposição.

Na galeria do Convento São Francisco, também vão estar expostas fotografias de Rui Duarte Silva, que venceu na categoria de Notícias com “Um País em Luto”, de Mariline Alves, que venceu com “Incêndios Florestais em Portugal”, na categoria de Ambiente, e uma fotografia sobre os incêndios de outubro, em Tondela, que valeu a Nuno André Ferreira a menção honrosa na Fotografia do Ano.

A exposição conta com fotografias dos vários premiados, nomeadamente a Fotografia do Ano, atribuída ao galego Gabriel Tizón, com “O Frio dos Refugiados”.

A mutação do mundo rural através do olhar de Luís Preto, um trabalho de Rui Oliveira sobre o Bairro do Aleixo, no Porto, e um ensaio de Leonel de Castro sobre o cancro da mama são outros dos trabalhos que vão estar expostos.

Participam ainda Filipe Amorim, Bruno Fonseca, José Ferreira, Gonçalo Delgado, Mário Lopes Pereira e António Pedro Santos.

Segundo Luís Vasconcelos, as fotografias são acompanhadas pelos textos que os fotojornalistas vencedores escreveram para as suas reportagens.

O responsável pelo Estação Imagem sublinhou que a edição deste ano foi “particularmente boa”, com “excelentes trabalhos em todas as categorias”, recordando as palavras do presidente do júri, Santiago Lyon, que constatou que o fotojornalismo em Portugal “está bem vivo”.

“Apesar disto, o contexto socioeconómico é bastante difícil. As revistas e jornais não sobrevivem sem a fotografia. Os fotojornalistas são essenciais para que a informação esteja viva e seja atuante”, vincou Luís Vasconcelos.

A inauguração da exposição realiza-se no sábado, às 17:00, e vai ficar patente até 10 de julho.

Na mesma cerimónia, é lançado o livro de fotografia com os trabalhos dos autores vencedores e com as menções honrosas da edição deste ano do prémio.

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