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Explosão em Penacova investigada por PJ e PSP

As razões da explosão em Penacova que provocou hoje um morto e 24 feridos estão a ser averiguadas pela PJ e pela PSP, disseram a autarquia e comandante operacional distrital de Coimbra.

“Naturalmente, quando acontece um facto destes, é porque alguma coisa correu mal. Neste momento, ainda não conseguimos avaliar [o que aconteceu]. Os peritos estão a fazer essa averiguação para identificar as causas desta tragédia”, afirmou o presidente da Câmara de Penacova, Humberto Oliveira, que falava aos jornalistas em Gondemil, aldeia onde decorreu a explosão.

Segundo o autarca, o que “é normal é, depois da missa, decorrer a procissão e, no fim, há uma salva de fogo, com alguma dimensão”.

“Aquele fogo estaria preparado para esse momento do pós-procissão”, explicou, referindo que as pessoas responsáveis pelo espetáculo de pirotecnia seriam “provavelmente de fora do concelho”, já que não conhece ninguém com licença para operar em Penacova.

Dos 24 feridos registados, dois estão em estado crítico e três em estado grave. Contabilizam-se ainda cinco crianças nos feridos ligeiros.

Sobre se é normal o fogo estar perto da capela onde rebentou, Humberto Oliveira disse desconhecer.

“A verdade é que estava. Temos que avaliar todos as nossas responsabilidades e aquilo que temos que mudar. Em casa roubada, trancas à porta. Temos que ser mais cuidadosos para que estas situações não aconteçam. Não faz sentido acontecerem”, frisou o autarca, que é cliente “usual e habitual” da festa de Gondemil, terra natal do seu pai.

Questionado pelos jornalistas, o comandante distrital de Coimbra, Carlos Tavares, confirmou que a PSP e a PJ estão no local “a averiguar a situação”, não sabendo dizer se a vítima mortal era a pessoa que estava a manusear o material pirotécnico, o que o vice-presidente da Câmara de Penacova, João Azadinho, tinha já assumido.

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