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Explosão de mina: Turquia atualiza balanço e refere 232 mortos

explosao turquia 210explosao turquiaO mais recente balanço da explosão da mina de Soma, na Turquia, aponta para a existência de 232 mortos. Só 363 dos 787 trabalhadores escaparam, pelo que o número de vítimas mortais deverá aumentar. As equipas de resgate continuam a tentar encontrar e libertar mineiros soterrados.

A tragédia da mina de Soma, na Turquia, tem um balanço mais recente: Taner Yildiz, o ministro da Energia, revelou que o número de mortos confirmados subiu para 232.

No momento da explosão, havia 787 trabalhadores na mina. Segundo as autoridades, apenas 363 conseguiram escapar.

Quanto mais tempo passa, menores são as hipóteses das equipas de resgate encontrarem e libertarem mineiros soterrados.

“Atendendo à  operação de resgate, posso dizer que as nossas esperanças estão a diminuir”, argumentou Taner Yildiz, citado pela AP.

O balanço aponta para a existência de 80 feridos, com queimaduras ou princípios de asfixia, dos quais quatro continuam internados em estado grave.

As autoridades abriram um inquérito para apurar as causas da explosão, registada a 2000 metros de profundidade. A principal suspeita aponta para uma falha no sistema elétrico.

A Turquia está de luto para homenagear a memórias das vítimas mortais.

“Pela catástrofe na mina de Soma foram decretados três dias de luto nacional a partir do dia 13 de maio”, adiantou o gabinete do primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, em comunicado.

Para se deslocar ao local, Erdogan cancelou uma viagem oficial à Albânia, à semelhança do que fez Abdullah Gül. O Presidente devia seguir para a China, também em viagem oficial.

O Governo já anunciou o reforço das medidas de segurança nas imediações da mina de Soma, uma vez que tem aumentado a contestação à frequência com que ocorre este tipo de acidentes.

A mina de Soma é explorada pela Komur Isletmeleri, empresa que garantiu, em comunicado, que o local cumpria “medidas de alta segurança e controlo constante”.

“Se existiu negligência nós não fecharemos os olhos. Tomaremos todas as medidas necessárias, pelas vias administrativas e legais”, ameaçou o ministro da Segurança Social e do Trabalho, ressalvando que a mina foi inspecionada por cinco vezes desde 2012:  a mais recente teve lugar a 17 de março deste ano.

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