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Experiência com Fiesta R5 deixou Ricardo Teodósio a querer mais

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A primeira experiência de Ricardo Teodósio aos comandos de um Ford Fiesta R5 no ‘seu’ Rali Casinos do Algarve deixou-o com vontade de uma oportunidade. O piloto algarvio podia ter terminado no pódio como desejava, mas o motor não colaborou logo no começo da prova.

O sensor do motor do Fiesta R5 foi o culpado por se ter ‘calado’ durante os testes, e repetiu a ‘façanha’ nas duas primeiras classificativas, após o que apenas foi possível recuperar até à sexta posição final.

Depois de muita insistência, a viatura ganhou nova “alma” para regressar à estrada, mas a continuidade na prova teve novos episódios, uma vez que Teodósio não teve outra alternativa que seguir no pó de um concorrente que posteriormente a ficou parado numa ribeira, obrigando os algarvios a parar de novo, custando a perda total de 3m30s.

Na segunda especial, o motor do Fiesta voltou a calar-se por cerca de 30 segundos, mas no terceiro e quarto troço, embora com algumas falhas à mistura, Ricardo Teodósio e José Teixeira registaram o quinto e o quarto tempos.

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Com o regresso da equipa ao parque de assistência, foi descoberto o problema no Ford Fiesta R5: avaria no sensor map. Com o problema debelado, a dupla algarvia encarou o segundo e último dia de competição com novo alento.

Ricardo Teodósio e José Teixeira partiram para a prova especial seguinte motivados no sentido de tirar o máximo partido possível do seu carro, rodando, no entanto, no pó de Marco Cid nos últimos quatro quilómetros, já que o piloto do Renault Clio não se apercebeu de que o Fiesta R5 estava logo atrás de si.

“Para a sétima especial optámos por penalizar 10 segundos e usufruir de mais um minuto de diferença para o concorrente precedente, mas a tática não resultou porque houve um reagrupamento dentro dos controlos, fazendo-nos voltar à estaca zero. Face a mais este episódio, voltámos a apanhar um concorrente na parte final e, mesmo assim, conseguimos o segundo tempo”, explicou Ricardo Teodósio.

“Caso não tivessemos sido ‘atropelados’por inúmeros azares, um lugar no pódio teria sido uma realidade e, quiçá, lutar pelo degrau mais alto. Ficou evidente que, com mais alguma experiência neste tipo de viatura, podemos bater-nos de igual para igual com os restantes intervenientes do Nacional de ralis, restando agora consolidar as nossas ambições futuras, colocando o projecto de pé para que o campeonato de 2016 seja efctuado num R5”, conclui o piloto algarvio em jeito de balanço.

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